"Deitámo-nos na cama e Will tomou-me nos braços, pousando a cabeça no meu peito, escutando o meu coração.
- Quero ouvir-te - afirmou. - Quero ouvir como te sentes. - Uma das coisas que adorava nele era a sua capacidade de ora estar a gracejar ora proferir palavras tão emotivas. Não tinha problemas em ser sincero comigo a respeito dos seus sentimentos.
Passei os dedos pelos finos farrapos negros do seu cabelo, desfrutando daquilo. Deslizando facilmente para aquela parte de estarmos simplesmente juntos.
- Quero ouvir se o teu coração começa a queixar-se aos pulmões de que não comes saladas o suficiente por não gostares de comida fria... Oh, acho que agora os pulmões estão a dizer que não apanhas ar puro suficiente... Ah, sim, agora, o fígado está a pronunciar-se. Está a perguntar ao coração o que acha daquele britânico imbecil... E presta atenção ao baço, que está a dar um palpite. Está a dizer que lhe parece que o britânico imbecil está apaixonado por ti.
- Ora, aí tens - retorqui. - De todos os meus órgãos, o baço sempre foi o mais optimista. Que tolinho.
- Não, acho que ele tem razão.
- Pois escuta o meu coração e ouve o que ele tem a dizer sobre o assunto.
Will ficou calado por um momento e, em seguida, afastou a cabeça do meu peito de repente, como se tivesse sido queimado.
- Lamento informá-la, menina Tamale, mas o seu coração é obsceno! As coisas que ele estava a dizer...
Eu ia rir-me e ele impediu-me ao acariciar-me a protuberância da face e o contorno dos lábios com o polegar.
- Era capaz de ficar assim para sempre - disse de modo sério. - Era capaz de ficar contigo para sempre."
pedaços de ternura, dorothy koomson
3 comentários:
desculpa-me o histerismo mas
AWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWW
QUE COISA FOFAAAAAA!!!! *o*
está mesmo, mesmo, mesmo, fofinho!
ahahah *.*
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